Desta vez decidi entrevistar a atleta Denise Trindade. Vejamos o que esta guerreira tem para nos dizer...
Nome: Denise Trindade Real
Idade: 26
Profissão: Treinadora pessoal
Com que idade entraste no mundo da musculação? E o que te levou a tomar essa decisão?
Comecei a treinar musculação aos 17 anos apenas para acompanhar o meu irmão. Rapidamente fiquei apaixonada pela modalidade e por volta dos 20 anos começou a ser um estilo de vida.
Já sentiste alguma vez incompatibilidade entre o culturismo e a tua vida profissional?
Não. Felizmente trabalho num ginásio e é onde passo a maior parte do tempo. Posso sempre treinar quando quero.
Foste sempre apoiado pela tua família e grupo de amigos desde o teu começo nesta atividade?
Sim, sempre!
Qual foi a sensação que tiveste na primeira vez que subiste ao palco numa competição?
Foi a melhor sensação do mundo! Senti-me realizada e orgulhosa.
Lembras-te do teu treino mais doloroso? Podes descrevê-lo?
Para ser sincera não me recordo. Tento sempre dar o máximo de mim e todos os treinos são dolorosos.
Quais os fatores que consideras essenciais para se ser bem-sucedido neste desporto?
Tem de se ter paixão pela modalidade, disciplina e atitude! Não pode haver desculpas e o foco no objectivo tem de estar sempre em primeiro lugar.
Com um tão vasto histórico nesta modalidade qual é o teu próximo objetivo?
Ainda não tenho um vasto histórico na modalidade, pois estou apenas a começar. Tento pensar sempre numa etapa de cada vez e o proximo objectivo é sair-me bem na próxima prova que é já em Outubro! Depois espero vir sempre a progredir.
Qual é a tua opinião sobre o uso de anabolizantes em competições? Achas que é esse o motivo para que o culturismo não seja considerado uma modalidade olímpica?
Esse é um tema muito vasto e controverso, mas na minha opinião, o culturismo de alta competição leva o corpo humano a um limite que por si só é dificil de atingir. Os anabolizantes são igualmente utilizados noutros desportos de alto rendimento para melhoria da força e performance, mas é no cultursmo que salta á vista! Sim, acho que é essa a razão de não ser considerado uma modalidade olímpica.
Alguma vez consideraste a genética um entrave nesta atividade?
Claro que há pessoas com pontos mais fortes que outras! Se temos pontos mais fracos é nesses que temos de insistir mais. Portanto não acho que seja um entrave.
Na tua opinião, quais são os principais aspetos que um preparador tem de ter em conta para que os seus atletas evoluam?
Um preparador deve ter conhecimentos sólidos, deve ser motivador e sempre atento ao atleta!
Que conselhos gostarias de deixar aos leitores para que eles sejam bem-sucedidos neste desporto?
O meu conselho é que sejam disciclinados e persistentes! Os resultados não aparecem de um dia para o outro, por isso nunca desistam do vosso objectivo! E não se esqueçam que este “bolo” não se faz se faltarem os ingredientes fundamentais: Treino a sério, Descanso e Alimentação adequada! Bons treinos a todos!
Obrigado pela tua disponibilidade e boa sorte para o futuro.
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